quinta-feira, 17 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Eu só posso imaginar"

E o tempo de comunhão foi assim...



(clique na imagem para ampliar)

As férias estão quase no fim e pouco a pouco a comunidade volta ao normal. No domingo passado as crianças recomeçaram suas atividades na Escola Dominical e no nosso culto a casa estava quase lotada. Bom rever os amigos e nos animarmos para mais uma temporada que sabemos, sera muito abençoada.
Neste domingo a boa palavra foi trazida pelo pastor Tito.
Ele nos levou a meditar no texto de Lucas 18:18
Fomos levados a pensar que só podemos ultrapassar as nossas incapacidades através de Jesus.
Confessando a Ele cada uma delas.
Rendendo-nos a Ele.
O que falta para que você diga: - Esta consumado! ?
Pense. Fale com Deus e deixe que Ele ajuda você a sarar todas as suas incapacidades. Ele pode fazê-lo.
Sabe porquê?
Porque lá na cruz, ao se entregar por nós, tudo foi consumado. TUDO!
Nada mais depende de nós.
Depende d´Ele. É graça.
A nós resta crer, querer e deixar Ele agir.
Para Deus é possível. Creia. E quando vier o desejo de agir por você, renda-se mais uma vez, é simples. É graça! ( para ouvir na íntegra adquira o CD na livraria)
E a festa não parou por aí...
Tivemos a nossa Ceia do Senhor, oramos por Rubinho que nesta terça, dia 08 viaja para os US, pela Sarah e Fernanda que vão para a Polônia dia 10, louvamos a Deus pela mais nova aquisição, a Céu Tavares, que agora esta a prestar serviços no escritório da igreja.
Além do presente que o Paulo Baguet nos deu ao cantar " Eu posso Imaginar" , um momento de muita gratidão a Deus.
È isto o que acontece quando estamos dispostos a estar na presença do Pai e na comunhão dos irmãos.
Domingo que vem, dia 13 pastor Flavio Guaratto vai estar conosco.
Esperamos por você.



quinta-feira, 3 de setembro de 2009



Mais que Vencedor
Wolô (*)



É costume humano bem antigo, classificar as pessoas em vencedores e perdedores. Os critérios são bem conhecidos. Jesus Cristo certamente seria considerado um grande perdedor segundo eles.

O que grande parte da humanidade desconhece é que existe uma outra categoria de pessoas. São os Mais que Vencedores.

O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, capítulo 8, versículo 37 diz:

Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.

Quais seriam estas coisas?

Nos versículos anteriores Paulo apresenta uma lista delas. Surpreendentemente, aos critérios dos olhares mortais, são perdas.

1. As perdas que Paulo sofreu:


Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Romanos 8:33-36

• Acusação
• Condenação
• Tribulação
• Angústia
• Perseguição
• Fome
• Nudez
• Perigo
• Espada
• Ser entregue à morte todo o dia
• Ser considerado como ovelha para o matadouro


Só perdas, mas com uma diferença essencial em relação às perdas comuns: são todas por aquele que nos amou (Jesus).

Assim, aqueles que como Paulo e tantos fiéis seguidores, foram considerados dignos de sofrer perdas a favor de Jesus, são chamados na Palavra de Deus de Mais que Vencedores.

2. Outras perdas mencionadas por Jesus

Mas, e Jesus Cristo, o maior dos perdedores, segundo os critérios deste mundo, uma vez que nada conseguiu para si mesmo – nem bens, nem poder, nem glória – havendo morrido de forma ignóbil e em completa solidão; e Jesus, o que teria a dizer acerca dos Mais que vencedores?

Jesus comparou duas situações distintas atribuindo a cada uma delas diferentes galardões: o galardão dos olhos mortais e o galardão do olhar do Pai.

Ele, ao ensinar no chamado Sermão do Monte, as profundezas da vontade do Pai para os seus filhos, discorreu sobre três perdas de galardão humano, recompensadas publicamente pelo Pai.

• Ajudar a algum necessitado e ninguém ficar sabendo

Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. Mateus 6:2-4

• Orar e ninguém ficar sabendo

E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:5-6

• Jejuar e ninguém ficar sabendo

E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:16-18

Acredito que, seja ao acudir alguém mais necessitado, seja ao orar por alguém ou alguma causa santa,ou até ao jejuar em algum bom combate, não é o reconhecimento humano que o fiel procura. Ao socorrer alguém, com o que o Pai lhe deu para bem cuidar, é a misericórdia que prevalece. Ao orar, praticamente em todos os casos, é amor o cerne do movimento. Ao jejuar, é um espírito contrito, em luta nas regiões celestiais, intercedendo em situações de alto risco ou desespero.

Pois Jesus repete três vezes: E o Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

Que recompensa pública seria essa?

Pessoalmente, não acredito que sejam recompensas associadas aos vencedores segundo critérios terrenos. Não acredito que sejam bens, poderes terrenos ou similares.

Esse não é o bem mais precioso derivado dos momentos de compartilhar, orar e jejuar. Bens desse tipo não combinam com a resposta que Paulo recebeu após pedir, por três vezes, que o espinho de sua carne fosse tirado.

- A minha graça te basta; foi a resposta do Pai para ele.

Graça, penso eu, é a recompensa dada a todo aquele que aceita perder algo por aquele que o amou.

Tente se lembrar de algum momento em sua vida no qual você sofreu alguma perda em nome de Jesus. Pode ser na modalidade de provações a que Paulo se referiu, ou de perdas de glória humana, conforme o ensino de Jesus.

Tenho certeza que hoje, você pode fechar os olhos, e ao perceber a beleza do que houve, uma onda de graça celestial abençoa a sua alma.

Outros nomes são atribuídos a essa preciosa sensação.

Pedro a nomeia como o Espírito da glória e de Deus:

Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado. I Pedro 4:13-14

Paulo a designa como peso eterno de glória.

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. II Coríntios 4:16-18

O que é patente nas manifestações dos que sofreram, e sofrem, este tipo de perdas?

São todas por aquele que nos amou.

E os dois significados dessa expressão parecem válidos.

Essas perdas só se tornaram possíveis, por meio daquele que nos amou cujo amor nos constrangeu a agir segundo a sua Palavra; e essas perdas, sem a menor intenção de vaidade ou vanglória própria, foram a favor daquele que nos amou e de seu reino.

Por isso irmãos, sejamos realistas, não ufanistas.

A graça, o Espírito, a glória que repousa sobre o coração dos que foram considerados dignos de sofrer perdas por Jesus e seu evangelho, é o que os torna Mais que Vencedores.

Que o Senhor nos considere dignos desse privilégio.

Em nome de Jesus, Amém.

***
(*) Wolodymir Boruszewski (Wolô), Engenheiro Aeronáutico, DSc em Estruturas e Mecânica dos Sólidos, presbítero da Comunidade de Jesus, São Paulo, Pesquisador da Vale Soluções em Energia na área de Turbo-geradores. Compositor de música cristã, com 4 trabalhos gravados (conheça aqui).

(Extraído do blog www.genizahvirtual.com)